Acabei de terminar de ler o
livro e não tem hora melhor para escrever sobre ele do que essa. Tudo ainda
está fresco na minha mente.
Desculpem a demora para postar, não estava com muitas ideias para post, mas estou preparando algo bem especial para ficar postando no blog! Espero mesmo que gostem da resenha, estava bem inspirada ao escrevê-la.
Desculpem a demora para postar, não estava com muitas ideias para post, mas estou preparando algo bem especial para ficar postando no blog! Espero mesmo que gostem da resenha, estava bem inspirada ao escrevê-la.
Então, antes de falar
realmente do que se trata o livro, quero dizer da minha relação com ele.
As Vantagens de Ser InvisívelAutor: Stephen Chbosky
Editora: Rocco
Ano: 1999 Edição brasileira: 2007
Gênero: Jovem-adulto
Nº de páginas: 223
Sinopse:
Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.
As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.
Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.
Primeiro, ele me surpreendeu.
Eu peguei o livro pensando que ia ser mais uma história sobre o garoto que
passa por problemas relacionados à escola, garotas e família. Como outros que
já havia lido. Mas não, além dessas três coisas, há também problemas psicológicos,
drogas, sexo e por aí vai...
Eu adorei a forma do
livro ser em cartas, porque torna a linguagem mais jovem e não cansa. (Isso
foi muito aliviante, porque eu estava lendo um livro em que tinha que recorrer
ao dicionário algumas vezes)
Charlie, o narrador-personagem, é problemático. Ele é estranho, mas um estranho bom. Um menino esquisito, mas que dá vontade de ser amigo dele mesmo assim. Perdi as contas de quantas vezes fiquei boquiaberta com as atitudes dele. Seus pensamentos não são pensamentos de um garoto comum. Nem nessa idade e nem em nenhuma outra. Posso dizer com certeza que há pessoas que nascem e morrem, mas nunca terá aquele pensamento que Charlie teve naquele momento. Ele é diferente e por isso se sente deslocado. É consciente que tem problemas, mas quando uns os vêm exatamente dessa forma "esquisitão", outros vêem como Especial.
Os problemas começam
depois que ele tem de passar pela a morte do seu grande amigo Michael, e também
da sua Tia Helen, que era a pessoa de quem ele mais gostava no mundo e ele se
sente culpado pela sua morte, pois diz ele que sua tia estava saindo para
comprar seu presente de aniversário. (O
aniversário de Charlie é no dia 24 de dezembro, Tia Helen era a unica que lhe
dava dois presentes).
Mas não pretendo abordar muito da história, a sinopse já te dá uma boa base.
Mas não pretendo abordar muito da história, a sinopse já te dá uma boa base.
Charlie é um garoto
bom, que se envolve com coisas ruins, mas ainda continua sendo um garoto bom.
Consegue fazer amigos, e são eles que o fazem melhorar a cada dia.
No início é interessante a forma que ele se importa mais com a felicidade dos outros do que com a sua própria, mas depois se torna um pouquinho doentio.
No início é interessante a forma que ele se importa mais com a felicidade dos outros do que com a sua própria, mas depois se torna um pouquinho doentio.
Segundo, eu indicaria o livro
para todo mundo. Acho que todo mundo deveria lê-lo, mas não. O livro não é para
todas as idades. Não poderia indicar para alguém de 12 anos. Eu me
assustaria com o livro se eu o lesse com 12 anos. (Eu ainda queria que
alguém me dissesse 'esteja preparada para ler' porque mesmo tendo 17 anos, eu
me assustei. No bom sentido.)
Terceiro, o final não poderia
ser melhor. Se há alguém que ficou insatisfeito com o final, esse alguém se
acostumou com finais perfeitos. Finais onde tudo tem que está perfeitamente
feliz, onde o protagonista conseguiu tudo que queria.
E por último, o livro é lindo.
Terá momentos que você ficara tão bem o lendo, mas não posso enganar você, vai
te fazer se sentir mal também. Alegria, tristeza, espanto...
Todos
os sentimentos que um livro é capaz de passar eu senti e agora eu quero que todos
possam lê-lo, que possam aprender assim como Charlie aprendeu. Quero
que se sintam infinitos. O livro me fez pensar muito depois que eu terminei de ler, e ainda me faz. Fiquei um pouco triste quando eu conclui, mas a mensagem já tinha conseguido ser
devidamente passada para os leitores, então está tudo bem.
Boa
lição de vida. Bom livro. Então leiam. Comprem e leiam!